quinta-feira, 17 de maio de 2012

Como e onde eram apresentadas as tragédias gregas?


 As tragédias gregas eram apresentadas em forma de teatro,com atores representado os personagens com mascaras e fantasias a principio em praça pública e depois em anfiteatros,isso surgiu em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio.Com o tempo foi surgindo as tragédias e comedias gregas elas eram apresentadas quase sempre no final da procissão,O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.






ORESTÉIA – O CANTO DO BODe

               por Maurício Alcântara




Vestido de Noiva - Leitura Dramática 




Este video foi um trabalho realisado por Deise Liliam Resende em maio de 2007

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quem foi o primeiro ator na Grécia antiga ?


O Primeiro Ator da Grécia Antiga – Téspis de Ática


Téspis foi um ator grego do começo do século V a.C., trazido de Icárias onde teria nascido, pelo tirano de Atenas Pisístrato, um amante da arte de imitar. É conhecido como o primeiro ator do mundo ocidental, e também como o primeiro produtor teatral. Quase nada se sabe da vida de Téspis, apenas que teria começado a representar em um Coro, chegando a ser líder de um deles (possivelmente por ser chefe de uma aldeia). Viajou pela Grécia, sozinho ou com o seu Coro, numa carroça que mais tarde ficaria conhecida como "carro de Téspis" que lhe servia de transporte e de palco para as suas representações.





   
Histórico 
Em 600 a. C., um ateniense, Árion de Lesbos nascido em Metimna passou a escrever poesia para cantos de coral denominados de Ditirambo. Na época, as apresentações públicas possuíam um caráter litúrgico e não artístico, o povo se reunia nas ágoras da cidade para os rituais em favor de Dionísio. Para tanto, o coro declamava a poesia e dançava a coreografia inspirada nos cânticos ditirâmbicos.
Nesta época , o atora chamado de hipocritès, ou seja, fingidor ou "respondedor." Téspis de Ática teve a ousadia de pôr um homem a dialogar com o Coro, imputando-lhe assim a “invenção” do teatro, dando origem ao diálogo. A esse ator era dado o nome de protagonista, termo que ainda hoje se usa para designar o personagem principal de uma ficção dramática. No decurso das suas perambulações de uma festividade para outra, chegou a Atenas vencendo o festival em honra de Dioniso denominado a "Grande Dionisíaca". Téspis criou o conceito de "monólogo" ao apresentar-se na Grande Dionisíaca da Grécia Antiga, no Século V a.C. em Atenas, munido de máscara e vestindo uma túnica, interpretando o deus Dionísio, destacando-se do coro, sobre a sua carroça ("carro de Téspis"). Tal atitude era uma grande ousadia já que esse "papel" estava reservado aos sacerdotes ou aos reis. Tinha passado por cima da autoridade do arconte, o legislador, e criara um argumento artístico dentro de uma apresentação litúrgica politeísta, criando o papel do protagonista em um movimento que futuramente ficaria conhecido como Tragédia Grega. Teria também criado o segundo-ator, ou o que mais tarde Ésquilo chamaria de deuteragonista, ao interpretar de uma só vez dois personagens distintos, usando para isso, duas máscaras, uma no rosto e outra na nuca. Ao que parece representava textos moralistas que criticavam o comportamento humano. Não se sabe se é verdade ou não, mas também se diz que introduziu as máscaras e os fatos no teatro, se bem que essa honra seja também atribuída a Ésquilo. Também não é seguro se criou ou não um espaço dedicado exclusivamente às suas representações.


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Link:


http://arcarte.blogs.sapo.pt/272.html

domingo, 13 de maio de 2012

Qual a diferença entre teatro e cinema?

Sem o teatro o cinema não existiria. O teatro trouxe a inspiração para o cinema. Mesmo com linguagens opostas em suas dramaturgia.

Teatro é uma forma de arte em que o ator, interpreta uma história para o público em um determinado lugar. O espetáculo tem como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.

Cinema significa a técnica e a arte de fixar e de reproduzir imagens que suscitam impressão de movimento, tal como significa a industria que produz estas imagens. Os filmes são produzidos através da gravação de imagens do mundo com câmeras adequadas, ou pela sua criação utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais específicos.

A diferença é que o teatro é encenado ao vivo e o cinema é através das telas.








quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que é Museu ?


MUSEU 

O museu é um espaço cultural, onde vários objetos de pesquisas que fazem parte da história estão expostos; além de ser um local permanente que todas as pessoas podem visitar, ele está disposto ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, ele adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação da sociedade.As origens dos museus vieram do hábito humano de colecionar objetos de valores afetivos e culturaiso que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo. O museu já sofreu muitas mudanças, onde houve um grande aperfeiçoamento. Há muito tempo atrás o museu se chamava "gabinetes de curiosidade", que tinham coleções de fósseis, conchas e insectos.
 Museu Paulista da Universidade de São Paulo
Conhecido também como Museu do Ipiranga ou simplesmente Museu Paulista, é um museu localizado na cidade de São Paulo, sendo parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência. É o mais importante museu da Universidade de São Paulo e um dos mais visitados da capital paulista. 

A Escadaria
A escadaria do museu tem um imenso valor simbólico ao povo paulista. A escadaria propriamente dita representa o Rio Tietê, que foi o ponto de partida dos Bandeirantes rumo ao interior do país. E no corrimão estão colocados esferas com águas dos rios desbravados pelos paulistas entre os séculos XVI e XVIII, como por exemplo o Rio ParanáRio ParanapanemaRio Uruguai e o Rio Amazonas. 

Acervo

O acervo do Museu Paulista tem sua origem em uma coleção particular reunida pelo coronel Joaquim Sertório, que em 1890, foi adquirida pelo Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que a doou, juntamente com objetos da coleção Pessanha, ao Governo do Estado. Em 1891, o presidente do Estado, Américo Brasiliense de Almeida Melo, deu a Albert Löfgren a incumbência de organizar esse acervo, designando-o diretor do recém-criado Museu do Estado. As coleções, ao longo dos mais de cem anos do museu, sofreram uma série de modificações com o desmembramento de parte de seus acervos e incorporações. 

http://www.slideshare.net/guestcb09a4/o-museu 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Ipiranga
http://www.ipiranganews.inf.br/anterior4/suplementos/ipiranga_2003/suple011.htm

O que é Curadoria ?


O curador, que também é conhecido como conservador de arte é o profissional capacitado responsável pela concepção, montagem e supervisão de uma exposição de arte,além de ser também o responsável pela execução e revisão do catálogo da exposição.  

O acervo idealmente é gerido por um curador, ou por uma equipe de curadores,  O curador também tem um papel decisivo nos processos de aquisição e descarte de peças. O curador é o responsável pela gestão do acervo segundo o que foi definido no Plano Diretor do museu, que conta com uma seção especialmente dedicada à Política de Acervo, como está previsto no Código de Ética para Museus.

Existem curadores de caráter público ou privado, e podem atuar em galerias de arte,museus e fundações.Geralmente são especialistas em história da arte, filosofia ou estética. A palavra "curador" vem do latim tutor "aquele que tem uma administração a seu cuidado". A função do curador já era uma prática adotada em outros paises, que se estabeleceu na décima sexta edição da Bienal Internacional da São Paulo, em 1981, feita pelo professor e critivo de arte Waltere Zanini, que desempenhava a função de um diretor artístico da Fundação.




Heloisa Maria Silveira Barbuy, curadora do museu do Ipiranga em São Paulo.













Acervo Museográfico.


    O que é Museografia?
    Conjunto de noções técnicas necessárias à apresentação e à boa conservação das obras e objetos do acervo dos museus.



    Nos últimos tempos, o Palácio Cristo Rei tem recebido muitas vistações. E muitas delas têm sido com o intuito de pesquisar sobre a história da Universidade Federal do Maranhão e de São Luís. O acervo museográfico do Memorial Cristo Rei consolida-se cada vez mais como fonte de pesquisa para estudantes, graduandos e profissionais.

    A estudante Ana Caroline Anjos Frazão consultou duas fontes de referência para sua pesquisa: o livreto História do Palácio Cristo Rei, que também conta um pouco da história da UFMA e do Memorial Cristo Rei e o Roteiro de Visitação do Palácio Cristo Rei, que também fala da história do Memorial, e tem como intuito orientar o monitor para que explique melhor a história do museu.

    Ao final da pesquisa, ela falou que gostou muito do atendimento dado pelo bolsista Daniel Alves Rodrigues, do Curso de História Bacharelado, e acrescentou também, que alcançou seus objetivos com a pesquisa acerca da história do Palácio Cristo Rei.



    O acervo museográfico do Memorial Cristo Rei consolida-se cada vez mais como fonte de pesquisa para estudantes, graduandos e profissionais







Como se adquire um acervo ?



O acervo é adquirido através de coleções fotográficas, bibliográficas, artísticas, científicas, histórica, documental, podendo ser misto ou qualquer outro. Essas coleções podem ser públicas ou privadas. Tanto os acervos públicos como os privados podem estar ainda desorganizados, ou já institucionalizados e sistematizados em museus ou sob outras formas de organização.
                         




      Acervo Privado do Ministro Carlos Alberto Barata Silva conservado no Memorial.

    Museu do Pacaembu (público).





http://pt.wikipedia.org/wiki/Acervo
http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2012/03/exposicao-inedita-traz-ao-publico-acervo-privado/